O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro, entregou ontem, quinta-feira (26/07), ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, uma lista com os nomes de 7.431 gestores que tiveram contas julgadas irregulares pelo tribunal nos últimos oito anos.
A relação contém nomes de pessoas físicas que tiveram contas julgadas irregulares com trânsito em julgado (sem possibilidade de recurso) nos oito anos anteriores à realização das próximas eleições, marcadas para outubro deste ano.
Segundo técnicos do TCU, ex-governadores, ex-prefeitos, ex-secretários e até organizações não-governamentais foram listados. Como o tribunal não julga as contas de presidentes, não há nenhum ex-presidente na lista.
Conforme o TCU, ao todo, 11.408 contas foram julgadas irregulares, o que significa que há casos em que um gestor teve mais de uma conta reprovada pela Corte.
Maranhão Recordista
De acordo com dados do TCU, o Maranhão é o estado que, nos oito anos anteriores à próxima eleição, tem mais pessoas responsáveis por contas julgadas irregulares para fins eleitorais. Lá, foram registrados 659 casos.
Na lista constam os nomes do atual prefeito de Brejo, José Farias; o atual prefeito de Chapadinha, Magno Bacelar, juntamente com sua esposa, que já comandou o município, Danúbia Carneiro; os ex-prefeitos de Caxias, Paulo Marinho e Márcia Marinho; o deputado estadual Hemetério Weba; e o ex-prefeito de Imperatriz, Ildon Marques.
Rio de Janeiro (614 casos), São Paulo (564 casos), Bahia (483) e Minas Gerais (480) completam o ranking dos cinco estados com mais pessoas com contas julgadas irregulares.
Justiça tem que decidir
Com a divulgação dos nomes, o Ministério Público Eleitoral, candidatos, coligações e partidos poderão solicitar ao TSE a análise de eventuais candidaturas que podem vir a ser inviabilizadas.
Cabe à Justiça Eleitoral declarar a inelegibilidade de um responsável que esteja na lista encaminhada pelo TCU.
Mas nada impede que o eleitor também faça a sua justiça, nas urnas.
Voltamos a qualquer momento com mais informações
Mas nada impede que o eleitor também faça a sua justiça, nas urnas.
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Com informações do G1
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