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Pré-candidatos da oposição demonstram falta de convicção



Desde que foi aberta a temporada para as eleições 2018, o eleitorado ainda desconhece quais serão os adversários do governador Flávio Dino (PCdoB) no pleito de outubro próximo. O questionamento faz sentido se observarmos, digamos assim, a falta de convicção dos demais pretendentes em colocar, de fato, a campanha nas ruas.

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) lançou sua pré-candidatura em 2017 num evento esvaziado, sem a menor repercussão na classe política, fez algumas tentativas de perambular pelo interior do Maranhão, mas diante da falta receptividade submergiu, deixando claro seu temor em concorrer e ser humilhada pelas urnas, a exemplo de 2006.

Quando se pergunta a algum aliado da oligarquia Sarney sobre os reais interesses da ex-governadora em se submeter ao sacrifício para salvar mandatos de alguns integrantes do grupo, a grande maioria responde sem convicção de que ela será, de fato, candidata, embora não se observe nela um único movimento neste sentido.

Roseana parece assustada em participar, pela primeira vez, sem os cofres do Estado a sua disposição e com o poderio do velho oligarca José Sarney em declínio no Maranhão, onde a grande maioria dos seus aliados já se aposentou ou fez a passagem para o além e a classe política já não o teme mais, como antes.

Outra interrogação aparece quando se fala dos candidatos do consórcio pretendido para servir de linha auxiliar a Roseana. Dos quatro escalados para agredir o governador, favorito para renovar o mandato, apenas o polêmico e, segundo a Polícia Federal, chefe de gangue, Ricardo Murad, e a ex-deputada Maura Jorge, dois políticos da cozinha da família Sarney, estão firmes com suas candidaturas.

Roberto Rocha, após pegar a pecha de traidor, se comportar com Judas e trabalhar contra os interesses do Maranhão para tentar atrapalhar a gestão Flávio Dino, sumiu, não apareceu nem no carnaval e nunca mais usou as redes sociais para destilar ódio contra quem lhe deu o mandato de senador. Na bolsa de aposta, poucos acreditam que ele terá coragem de concorrer e sair da eleição do tamanho de um grão de areia.

Por fim, temos o deputado Eduardo Braide mais indeciso que nunca entre integrar o consórcio de candidatos a governador para agradar Roseana e perder o mandato de deputado estadual ou até alçar voo rumo a Câmara Federal. A recompensa pelo sacrifício, segundo comentam nos bastidores da sucessão, seria um mandato de deputada federal para a esposa Priscila. Mas Braide balança e se mostra indeciso em aceitar a oferta.

O fato é que, até o momento, são considerados pré-candidatos pra valer pela oposição apenas Ricardo Murad (PRP) e Maura Jorge (Podemos), pois a ex-governadora permanece indecisa entre tentar salvar o que resta do grupo garantindo alguns mandatos na Assembleia Legislativa e Câmara Federal e ser novamente derrotada, enquanto Roberto Rocha tem medo de ser ridicularizado e Braide teme em ficar sem mandato e sem esposa deputada.

Do Jorge Vieira 

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