Pré-candidato ao Governo do Maranhão, o deputado estadual Eduardo Braide (PMN) mudou sua postura em comparação com a campanha de 2016, quando concorreu a prefeito de São Luís.
O discurso de “político independente” foi substituído por um feroz articulador em busca de qualquer nome que possa agregar à sua candidatura, seja qual for o currículo do indivíduo.
Que seu nome é uma alternativa ao grupo Sarney, Braide já nem nega mais. A novidade agora é que o deputado estadual passou a se juntar a políticos que não desfrutam de uma boa reputação junto à própria classe, ao eleitorado, mas principalmente junto ao judiciário, assim como os investigados na perigosa Máfia de Anajatuba.
Em Caxias, por exemplo, o principal aliado do parlamentar é o ex-prefeito Paulo Marinho (MDB), preso inúmeras vezes por falta de pagamento de pensão alimentícia e expurgado da política enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
Braide também oferece abrigo ao deputado federal Waldir Maranhão (Avante), pré-candidato ao Senado que teve a imagem devastada pela imprensa nacional durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). À época, foram denunciadas várias falcatruas relacionadas ao parlamentar e sua família.
O presidente do nanico PMN também mantém conversas com o senador Roberto Rocha do PSDB, com o objetivo de convencer o “Asa de Avião” a desistir da candidatura tucana para aderir ao seu projeto.
Abaixo da margem de erro nas pesquisas de intenção de voto, o rebento de Anajatuba ainda age aleivosamente contra o Palácio dos Leões, assediando a base do governador Flávio Dino (PCdoB) ao oferecer cargos e espaços na tentativa desesperada de conseguir montar sua chapa atrelada aos interesses dos Sarney.
Do Marrapá
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