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As ameaças de Soliney

Soliney tenta intimidar vereadores usando a fidelidade partidária


Enervado com a possibilidade de ter seus interesses contrariados, o ex-prefeito de Coelho Neto Soliney Silva (PMDB), tem disparado ameaças e "recadinhos" para os vereadores do PMDB e PROS em Coelho Neto. Soliney quer a qualquer custo manter seus direitos políticos tendo em vista a eleição para o parlamento estadual ano que vem, mas tem seus planos ameaçados pelo julgamento de suas contas como prefeito referente ao ano de 2010. 

A Câmara de Vereadores julga amanhã as contas do ex-prefeito, e a possibilidade de vereadores do seu próprio partido reprovarem suas contas tem irritado Soliney, que tem usado os blogs da oposição para ameaçar os vereadores de expulsão do partido, e assim enquadra-los na Lei de Infidelidade Partidária. 

Soliney só não sabe ou finge não saber que expulsão de partido não leva a infidelidade partidária, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é bem claro quando diz "que não cabe infidelidade quando o Partido Expulsa parlamentar". A questão foi respondida pelo TSE em 2015, quando foi consultado se "Em caso de expulsão de mandatário de cargo eletivo por descumprimento do estatuto e programa partidário, o partido pode reivindicar seu mandato na Justiça Eleitoral?" 

O ministro Gilmar Mendes, relator da consulta fez a seguinte afirmação: "jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que seria incabível a propositura de ação de perda de cargo eletivo por desfiliação partidária se o partido expulsa o mandatário da legenda, pois a questão alusiva a infidelidade partidária envolve o desligamento voluntário da agremiação”. 

As ameaças de Soliney revelam o descontrole emocional de um homem que não aceita a derrota eleitoral, frustrado com a perda de poder o ex-prefeito tenta usar do medo para se impor. Contudo, o ditado já dizia: "Cão que muito late não morde".

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