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Crise na república das bananas


O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse nesta terça-feira (28) que os Correios poderão ser privatizados, se não ocorrer um processo que rapidamente traga de volta o equilíbrio financeiro à empresa. No ano passado, o prejuízo da estatal se aproximou dos R$ 2 bilhões, pouco abaixo do valor registrado em 2015.

Questionado sobre os motivos que levaram os Correios à essa situação, Kassab disse que diversos foram os fatores que levaram ao cenário atual. Ele destacou ainda que a União não pretende sustentar os prejuízos da estatal.

“Má-gestão é corrupção, loteamento, não ter capacidade de recursos adicionais, não fazer os cortes necessários para manter o equilíbrio. (…) A empresa está correndo contra o relógio, porque o governo não tem recursos”, disse Kassab em entrevista coletiva à imprensa.
Depois de promover um plano de demissão incentivada, os Correios, que terão 111 mil funcionários após a conclusão desse processo, avalia novas formas jurídicas de promover um encolhimento maior dos seus quadros.

“Ou rapidamente os Correios cortam gastos além dos que já estão sendo cortados, senão vamos caminhar para a privatização”, disse Kassab.

E não para por aí 



O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, afirmou nesta terça-feira, 28, que no processo de revisão de agências estão de 100 a 120 unidades que permanecem deficitárias e passarão por processo de intervenção, seja por meio do fechamento ou de fusão com outras unidades, ou ainda mudança para outro lugar e também uma diminuição.

De acordo com ele, esse processo será efetivado assim que for encerrado o processo de demissões.

Occhi afirmou ainda que a Caixa estima adesão de 5 mil funcionários ao Programa de Demissão Voluntária (PDV).

O banco espera que a economia gerada pelo PDV aconteça já a partir do início do ano que vem, a qual está estimada em R$ 975 milhões ao ano após o payback, ou seja, descontado as despesas com as demissões.

FONTE: O Globo e Jornal Pequeno


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