Mil empregos deixaram de gerados, e R$ 25 milhões de reais em investimento podem ser perdidos na cidade de Coelho Neto.
O Brasil vive atualmente uma de suas maiores crises econômicas e políticas, e a população vem sofrendo diariamente os efeitos dessa crise. Milhões são os desempregados, muitas famílias endividadas, e pessoas sem poder comprar os alimentos mais básicos. Em Coelho Neto a situação não é diferente, mas na semana passada uma solução poderia ter sido encontrada.
Semana passada uma multinacional enviou para a Coelho Neto dois engenheiros para fazerem um estudo de viabilidade técnica, o objetivo era saber se a cidade tinha condições de receber um Parque de Produção de Energia Solar. Apesar da localização favorável, da abundância de terra, e de ter uma das melhores Subestação de Energia do Nordeste, a cidade foi quase que de imediatamente descartada.
O motivo? Apenas dois! A falta de terra para instalação do Parque Solar, todas as terras viáveis para implantação estão nas mãos de um único grupo empresarial sem vontade alguma de vender, e a queima da cana de açúcar durante a colheita, pois a fumaça carregada de fuligem pode danificar e muito os painéis solares.
Serão investidos R$ 25 milhões de reais na instalação desse Parque Solar, e durante a fase de instalação que pode ir de uma ano e meio a dois anos, mil empregos pelo menos serão gerados. Com o parque concluído e em funcionamento, a expectativa é dia 250 a 300 empregos fixos gerados.
Quando tomei conhecimento dessa situação repassei para alguns membro do governo municipal, que disseram não terem sido procurados pela empresa, nem terem tomado conhecimento dessa visita por parte dos engenheiros. E se demonstraram bastantes preocupados com essa perda.
Coelho Neto ainda não foi completamente descartada completamente, mais duas cidades maranhenses serão analisadas nas próximas semanas, para só depois os engenheiros apontarem a escolhida.
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